Tecnologia e Educação: os desafios na pandemia
Já são dezesseis meses de pandemia da COVID-19 e como medidas de contenção desse vírus, está a lavagem das mãos com água e sabão com mais frequência, uso de álcool em gel quando não houver água e sabão disponíveis, uso de máscara e o distanciamento social. Este último, sendo burlado constantemente.
E para quem cumpre á risca, como no home office e ensino remoto, vêm enfrentando dificuldades.
O ensino remoto é o que mais sofre com essa situação. Ele foi implantado como forma paliativa para suprir o distanciamento social. Nisso, os professores literalmente tiveram que ""se virar nos 30"" para levar um conteúdo de qualidade, embora nem sempre tenham em mãos um material adequado.
Pois bem, nesse meio tempo, os professores tiveram que se informatizar ás pressas porque nem todos lidam bem com a tecnologia. Muitos apanham e ainda continuam apanhando com seu novo material de trabalho: a câmera de vídeo, seja de celular ou do computador, substituindo o bom e velho giz e quadro negro em algumas escolas e canetão e quadro branco em outras. Isso sem falar na internet que faz toda a coisa acontecer. Em algumas regiões a internet não é das melhores e isso cria uma situação ruim.
E as plataformas então? As mais usadas são o Google Meets e Microsoft Teams. Algumas vezes apresentaram instabilidade de conexão.
Mas não é só os professores que têm encontrado dificuldades com o ensino remoto. Muitos estudantes relatam duros percalços, seja por não ter um celular com acesso á internet, ou por dificuldades de aprendizado, principalmente aos estudantescom deficiência.
Se já é difícil para os estudantes com deficiência aprender com o ensino presencial, imagina com o ensino remoto!
Se boa parte da aprendizagem se dá por meio visual e ouvinte, como um estudante desprovido desses sentidos terá uma aprendizagem de qualidade por meio remoto?
Mas enquanto a pandemia não acaba, vamos nos virando com o que temos, pois a educação é um direito de todos.
Este artigo foi escrito por Eudiane Leite do Carmo e publicado originalmente em Prensa.li.