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Low-code
o que os CIOs precisam saber
A inovação constante na era da transformação digital e da Indústria 4.0 exige cada vez mais tecnologia e agilidade no mercado.
A criação de um gerenciamento
de TI fácil e processos eficientes
de desenvolvimento de software e aplicativos têm uma demanda maior.
Low-code existe para satisfazer essa demanda.
Low-code: o que os CIOs precisam saber
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O que é o low-code?
A dinâmica do mercado depende de empresas que consigam se adaptar rapidamente e satisfazer as necessidades de seus clientes. Para fazer isso dentro da TI, as empresas escolhem as LCPD (Low-Code Development Platform).
Os programadores têm acesso a uma plataforma gráfica mais prática e visual, para que se possa usar os sistemas com mais rapidez e facilidade. Por exemplo, os modelos são predefinidos com uma interface “arrastar e soltar”.
Para simplificar, é possível dizer que low-code é como Lego para programação. Peças digitais pré-montadas podem ser movidas e unidas para que os usuários possam obter um resultado personalizado.
As plataformas de low-code permitem uma redução de tempo e esforço gasto em programação e codificação. Elas requerem menor conhecimento técnico quando comparado à programação tradicional.
O Gartner prevê que 65% de todo o desenvolvimento de aplicações será feito com low-code até 2024 e que 66% das grandes empresas usarão pelo menos quatro plataformas diferentes de construção de sistemas com low-code.
A criação do low-code
Desde o final dos anos 90, o desenvolvimento low-code vem sendo estudado com o objetivo de possibilitar a criação de aplicações sem a necessidade de um conhecimento profundo de programação.
Em 2014, esse termo foi usado pela primeira vez por um analista consultor da Forrester Research, sendo aplicado para identificar as plataformas que possuem uma Interface Gráfica de Usuário.
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Diferenças entre desenvolvimento de software tradicional e low-code
Low-code
As plataformas low-code permitem o desenvolvimento a partir de interfaces gráficas, ou seja, arrastar e soltar. É intuitiva e visual.
Desenvolvimento tradicional
As plataformas tradicionais requerem a tradicional programação de computador.
O low-code é um movimento que torna o desenvolvimento de soluções mais acelerado.
Linguagem
Tempo
As plataformas low-code, como já comentamos, permitem que qualquer pessoa desenvolva e teste suas ideias. Ou seja, a empresa ganha autonomia.
Com o low-code, as empresas respondem mais rapidamente às constantes mudanças da revolução digital.
Inovação
Também coloca o ônus
do desenvolvimento de aplicativos exclusivamente nos ombros do departamento de TI.
Para plataformas tradicionais, isso é mais difícil. As mudanças aparecem e passam num piscar de olhos. O tempo
de desenvolvimento para acompanhar essas mudanças constantes é mais elevado.
Autonomia
No desenvolvimento de software tradicional, os programadores escrevem código para construir um aplicativo do zero. O processo pode ser demorado e requer conhecimento técnico e infraestrutura de TI cara.
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No desenvolvimento de software tradicional, os programadores escrevem código para construir um aplicativo do zero. O processo pode ser demorado e requer conhecimento técnico e infraestrutura de TI cara. Também coloca o ônus do desenvolvimento de aplicativos exclusivamente nos ombros do departamento de TI.
A boa notícia é que, no low-code, enquanto os usuários corporativos criam e implantam aplicativos rapidamente usando ferramentas visuais, os profissionais com experiência em desenvolvimento podem injetar código quando necessário para estender seus aplicativos.
O low-code reduz o processo de desenvolvimento de aplicações, permitindo que os desenvolvedores trabalhem de maneira mais inteligente e implantem projetos de missão crítica mais rapidamente. E como as plataformas são baseadas em nuvem, o desenvolvimento pode começar imediatamente, sem a necessidade de adquirir infraestrutura de TI adicional.
Low-code x No-code
Tanto o low-code quanto o no-code têm o objetivo de permitir a criação simplificada de sistemas sem depender da complexidade da programação tradicional com linhas de código. No entanto, enquanto o low-code possui uma estrutura modular básica previamente criada pelos programadores, o no-code requer um trabalho mínimo de codificação.
Por ser uma ferramenta simples e com recursos limitados, o no-code é ideal para aplicações de pequena escala, que possuem menos funções ou não são tão complexas.
Já o low-code garante a criação de sistemas mais complexos e sofisticados. Em outras palavras, para projetos ou negócios maiores, o low-code permite:
Integração com outros softwares e sistemas da empresa;
Mais personalização e acesso a recursos por meio de APIs (Application Programming Interface);
Interfaces escaláveis;
Mais flexibilidade para computação em nuvem;
Uso de serviços inteligentes como Inteligência Artificial, machine learning e blockchain, entre outros.
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Os recursos de uma plataforma de low-code
As plataformas low-code oferecem muitos benefícios graças aos seus recursos inerentes:
Interfaces simples: as interfaces são fáceis de usar, como arrastar e soltar, que precisam de pouca codificação para funcionar. Sintaxes de tecnologia não são necessárias;
Bibliotecas: pré-compiladas, elas são montadas a partir de diferentes bancos de dados;
Modelagem visual: utilizam métodos de design gráfico que são aplicados antes da implementação do software para permitir a compreensão por quem não tem formação técnica. O layout e a usabilidade são aprimorados para a melhor experiência do usuário;
Implantação de um clique: Possibilidade de implementar automações com uma única etapa ou clique.
11 vantagens do low-code
Os CIOs (como todo mundo) estão acostumados a seguir certas estratégias e técnicas. Sugerir mudar completamente essas estratégias e adotar o desenvolvimento em low-code é uma grande disrupção.
As preocupações incluem segurança da informação, entrega no prazo, despesas e muito mais. Manter os padrões e garantir a satisfação dos colaboradores também estão na lista. Por isso, é preciso conhecer melhor sobre a tecnologia
e dar luz aos benefícios que o low-code pode oferecer. Trazendo ainda mais entendimento e segurança na hora de optar pela solução. Conheça alguns benefícios:
1 Agilidade:
com a simplificação da codificação manual é possível entregar aplicativos e software em menos tempo. Como resultado, as plataformas seguem as metodologias de desenvolvimento ágil como Scrum e Extreme Programming, tornando o gerenciamento de projetos de TI mais rápido.
2 Flexibilidade:
uma plataforma modular permite mudanças de código mais flexíveis. Ela pode remover ou substituir rapidamente o que estiver obsoleto ou não atender às necessidades atuais da empresa.
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Redução de custos:
em TI, as plataformas de low-code permitem o recrutamento e a manutenção de apenas alguns profissionais altamente qualificados que podem se concentrar em soluções mais complexas. Essa equipe não será constantemente interrompida para realizar nenhuma das demandas de codificação da empresa.
Menos treinamento necessário:
como a programação é mais simples, os colaboradores não precisam de treinamento extensivo para se manterem atualizados com a tecnologia mais recente (o que acontece o tempo todo quando se trata de tecnologia).
com low-code, pessoas de diferentes departamentos podem testar facilmente suas próprias ideias com a ajuda mínima de um desenvolvedor. As equipes têm independência para fazer seus próprios protótipos e testar possíveis soluções para seus problemas diários.
processos de segurança confiáveis já estão integrados na codificação inicial dos módulos.
as plataformas são facilmente personalizadas e fornecem recursos integrados para consolidação de dados. Como resultado, desenvolvedores e os CIOs podem se concentrar nas principais tarefas do negócio, em
vez de dedicar tempo e esforço para identificar problemas técnicos. O investimento, então, garante maior retorno financeiro.
as equipes de TI podem usar um modelo gráfico predefinido, o que ajuda a economizar tempo e aumentar a produtividade.
as plataformas permitem a integração de diferentes funcionalidades, o que possibilita a criação de soluções para empresas com estruturas mais complexas.
o desenvolvimento fácil torna a implementação do sistema mais rápida. Os ajustes após o lançamento podem ser realizados de maneira fácil e sem dores de cabeça.
é mais fácil atender clientes ou usuários da plataforma com suas necessidades e interesses. Uma plataforma de low-code resolve naturalmente os desafios de TI como escalabilidade da solução, segurança da informação e implantação rápida, entre outros.
Soluções mais criativas:
Segurança:
Risco mínimo e maior retorno sobre o investimento (ROI):
Maior produtividade:
Escalabilidade:
Implantação rápida:
Foco no cliente e nos objetivos do negócio:
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A plataforma certa na hora exata
Selecionar a ferramenta correta para o trabalho certo pode ser difícil, especialmente porque a solução deve se adequar aos objetivos comerciais e técnicos da empresa. Os líderes do projeto terão que se fazer algumas perguntas fundamentais:
Quais os objetivos com uma plataforma de low-code?;
Como ela vai ajudar a aumentar a maturidade digital?;
Existem custos ocultos?;
Será preciso atualizar a infraestrutura para adotar os processos de desenvolvimento?.
Alguns requisitos fundamentais que precisam de atenção:
Capacidade de atender aos objetivos de negócios imediatos com recursos prontos para uso;
Alinhamento com o mercado de usuários, kits de ferramentas e aceleradores para desenvolvimento;
Compatibilidade com todos os navegadores e uso em dispositivos móveis;
Capacidade de oferecer suporte a recursos e integrações desejados; Acesso a treinamentos;
Engajamento da comunidade de usuários.
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Como escolher a melhor plataforma low-code?
Segundo a Forrester, 3 fatores devem ser avaliados:
1- Diferentes padrões de desenvolvimento:
a automação é uma aposta popular entre empresas que querem eficiência e produtividade nos processos corporativos. Ao escolher a melhor plataforma de low-code, é necessário avaliar se a tecnologia é adequada para todos os tipos de projetos que surgirem, desde os mais simples até os mais complexos.
2- Ferramentas adequadas para diferentes públicos-alvo:
as plataformas de low-code devem atender aos diferentes tipos de colaboradores que irão utilizá-la, desde os mais experientes até profissionais novatos. Na hora de escolher a melhor tecnologia, é necessário analisar os perfis dos colaboradores para escolher um produto adequado para cada um deles. A boa notícia é que os fornecedores estão investindo ativamente para abordar novos perfis de desenvolvedores nas melhorias de suas plataformas.
3- Requisitos específicos de infraestrutura, arquitetura e processo de desenvolvimento:
existem vários fornecedores de plataformas low-code além das 14 empresas citadas no relatório da Forrester. Cada uma delas oferece determinado processo de implantação, serviços ligados a outros parceiros, fornecimento virtual de ferramentas de desenvolvimento prontas ou que deverão ser integradas aos sistemas do cliente, entre outros.
Antes da assinatura do contrato ou da escolha da tecnologia, é necessário conhecer cada particularidade entre as empresas da concorrência para saber identificar qual delas será a melhor para o seu negócio.
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Por que a plataforma de low-code da Mendix é a melhor escolha?
O relatório Forrester Wave comparou as características das principais plataformas de low-code disponíveis atualmente no mercado. Entre os 27 critérios de avaliação utilizados, estão:
Oferta atual: Os principais critérios avaliados incluem modelagem de dados e ferramentas de gerenciamento, ferramentas de desenvolvimento de integração e adaptadores, design de processos e manutenção, ferramentas de desenvolvimento e experiência do usuário, além de ferramentas para desenvolvedores de negócios.
Estratégia: Foram avaliados a visão do produto, o roteiro de inovação, o ecossistema de parceiros, a abordagem de mercado e os planos de melhorias.
Presença no mercado: Os critérios relacionados a este tema avaliaram a receita exclusiva de vendas das plataformas de low-code e número de clientes.
Em relação aos critérios listados acima, a plataforma de low-code da Mendix recebeu nota máxima em grande parte deles, principalmente funcionalidades para dados e integração, experiência do cliente, visão de produto, inovação, planejamento de melhorias e abordagem de mercado.
Supere 5 mitos sobre low-code
Atualmente, as plataformas low-code estão no centro das atenções por vários motivos. E isso inclui a falta de desenvolvedores de software qualificados, as dificuldades de escalabilidade do desenvolvimento tradicional e a necessidade de resolver rapidamente os problemas de negócio trazidos pela transformação digital.
Porém, muitas empresas e profissionais costumam ter ideias erradas sobre esse tipo de desenvolvimento e o seu potencial. Supere, nas próximas linhas, os 5 mitos mais comuns sobre o low-code.
Mito #1
Low-code é usado apenas em citizen developments e em projetos simples.
Claro que algumas plataformas de low-code permitem que os usuários
de negócios criem aplicações simples. Mas as soluções que suportam a transformação digital não têm esse perfil. Elas têm alta visibilidade em toda a empresa e necessitam de desenvolvimento rápido e integrado aos sistemas de informações corporativos feito por profissionais especializados.
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Mito #2
Plataformas low-code aceleram a velocidade do desenvolvimento, mas sem qualidade.
Vários fatores contribuem para um lançamento de software bem-sucedido. Planejamento abrangente, comprometimento das partes interessadas,
boa liderança e processos de desenvolvimento. Tudo isso é igualmente importante para projetos desenvolvidos em plataformas low-code, assim como em um projeto de desenvolvimento tradicional. Com o low-code, você pode acelerar a entrega do software, desde que gerencie bem o projeto. Esse será o segredo para uma entrega com qualidade.
Mito #3
Não existe programação personalizada em low-code.
As plataformas low-code permitem que você vá além de seus recursos de design visual, para que possa estender facilmente qualquer parte de uma aplicação que seja construída. Os engenheiros de software podem usar o low-code para desenvolver extensões de código reutilizáveis. Aproveitando APIs do cliente e do servidor, os desenvolvedores podem criar, empacotar
e distribuir novas funcionalidades, como conectores para serviços externos, aprendizado de máquina e Inteligência Artificial (IA).
Mito #4
Não há escalabilidade.
A maioria das aplicações desenvolvidas com low-code abrange toda a empresa e tem escalabilidade para ser replicada em vários departamentos. O uso de uma plataforma low-code torna mais fácil para as empresas criar aplicações robustas, exclusivas e complexas com mais rapidez do que as ferramentas de desenvolvimento tradicionais.
Mito #5
Plataformas low-code não são flexíveis.
Sempre há a necessidade de modificar os componentes gerados ou adicionar lógica de integração, garantindo a conformidade com as escolhas arquitetônicas existentes. Não é muito comum que você crie aplicações e as implemente em uma arquitetura totalmente nova devido a opções de plataforma legadas, problemas de produtos existentes e outros problemas de arquitetura. É aqui que os desenvolvedores profissionais ‘brilham’, garantindo que a personalização de aplicações ou a integração possa ser feita de maneira consistente, segura e com escalabilidade.
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Low-code na prática
Para ter sucesso com uma plataforma low-code, a organização precisa se comprometer com uma abordagem verificada para o ciclo de vida de desenvolvimento de software (SDLC).
E fazer isso requer uma transformação completa do processo no nível da empresa. As funções e responsabilidades da equipe de desenvolvimento de software mudarão significativamente, mas o resultado será um SDLC mais rápido, contínuo e completo.
Depois que sua organização adquirir a nova plataforma low-code, seguir estas três etapas ajudará a levar a uma implementação bem-sucedida:
1. Identifique os administradores da plataforma e forneça o treinamento necessário sobre os novos recursos da plataforma, incluindo ferramentas visuais de desenvolvimento rápido e fáceis de aprender.
2. Configure a autenticação da plataforma, configurações gerais, segurança, configurações de trilha de auditoria e conectores prontos para uso, para atender aos requisitos de segurança da empresa.
3. Conceda acesso às equipes de soluções de negócios para iniciar o desenvolvimento de aplicativos após identificar funções, responsabilidades e conceder licenças.
Questionamentos importantes antes de começar
1- Como implementar segurança, governança e testes?
Segurança, governança e testes são muitas vezes reflexões tardias quando o low-code é adotado. Muitas empresas acham que os recursos integrados de uma plataforma são suficientes e isso pode levar a usar testes manuais e controle
de governança ad hoc, prejudicando a capacidade dos usuários de usar a plataforma, levando ao desalinhamento de objetivos.
O ideal é adotar uma mentalidade de segurança em primeiro lugar, com uma abordagem de desenvolvimento orientada a testes com uma série de paliativos e supervisão incorporados ao processo. Não existe uma solução única para todos, e as empresas devem encontrar um equilíbrio entre supervisão e agilidade.
Por exemplo, as aplicações que contêm informações de identificação pessoal,
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dados confidenciais ou se conectam a sistemas transacionais devem ser
mais monitoradas do que aplicativos autônomos de propósito único. Cada organização deve mapear seu próprio conjunto de critérios para níveis apropriados de governança, supervisionando os tipos de sistemas, o acesso a dados confidenciais, desempenho, política de segurança e integração.
2- Quais integrações são essenciais e quão fortemente acopladas à sua plataforma sem ou com pouco código você deseja que elas sejam?
As empresas normalmente usam adaptadores/conectores integrados em plataformas de low-code para integração de sistema, o que resulta em integração ponto a ponto. Esses conectores padrão geralmente não escalam bem ao longo do tempo, porque foram criados com foco em operar com uma mentalidade de integração entre sistemas e serviços.
Muitas organizações adotarão a abordagem de desconstruir aplicações monolíticas em microsserviços, mas isso não está alinhado com a estratégia de adoção por trás de aplicações de low-code.
Será preciso considerar adotar uma abordagem de conectividade liderada por API, em vez de integrar sistemas diretamente com um adaptador. Adicionar uma camada de API também pode desacoplar os adaptadores e facilitar o dimensionamento.
3- Como reduzir o risco de dívida técnica?
A dívida técnica acontece quando os desenvolvedores criam aplicativos que violam as práticas recomendadas, resultando em falhas estruturais no código. Se não for corrigida, a dívida técnica coloca as empresas em sério risco.
Embora os desenvolvedores pouco escrevam códigos em plataformas de baixo código, ainda há construções de configurações e integrações, baseadas em adaptadores, que precisam de consideração cuidadosa para evitar violações. Estes podem incluir:
Robustez: a estabilidade de uma aplicação e a probabilidade de introduzir novos defeitos ao modificá-la;
Desempenho: a capacidade de resposta de uma aplicação;
Segurança: a capacidade de uma aplicação de impedir invasões não autorizadas.
Transferibilidade: a facilidade com que uma nova equipe pode entender a aplicação e se tornar rapidamente produtiva ao trabalhar com ela durante o período de integração;
Mutabilidade: a capacidade de modificar um aplicativo com facilidade e rapidez.
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4- Como ter mais proatividade no desenvolvimento?
É difícil eliminar a dívida técnica, mas as organizações podem desenvolver proativamente, de modo que as construções de aplicações não aumentem a dívida existente.
É possível ter proatividade na adoção de plataformas de low-code:
Divulgando a conscientização:
Eduque suas equipes. Quanto mais os desenvolvedores cidadãos estiverem cientes dos efeitos da dívida técnica, maior será a prioridade de eliminá-la;
Seguindo boas práticas de arquitetura:
Crie diretrizes de fácil entendimento para desenvolvedores cidadãos, tendo em mente seu nível de conhecimento técnico;
Aproveitando a abstração:
Reduza a complexidade removendo funções e dados desnecessários dos desenvolvedores cidadãos e permitindo que eles se concentrem na criação de aplicativos que resolvam as necessidades de negócios;
Evitando acoplamento rígido:
Crie Integrações escaláveis que possam ser ajustadas conforme a evolução organizacional necessária, isso evitará a dependência dos recursos da plataforma;
Incorporando controles de segurança corporativa:
Crie proteções ou contramedidas para evitar, detectar, neutralizar e minimizar os riscos de segurança. Esses controles protegem a confidencialidade e a integridade dos sistemas e devem ser incorporados desde o estágio inicial no processo de desenvolvimento;
Mantendo uma alta porcentagem de cobertura de teste:
Desenvolva processos e procedimentos para testar pelo menos 85% dos recursos e funcionalidades do aplicativo com pouco e sem código;
Desafios de rastreamento:
Use rastreadores de problemas para se manter organizado em relação à dívida técnica.
5- Quais métricas determinarão o valor comercial da plataforma?
A escolha de métricas requer considerável reflexão e cuidado para dar suporte a resultados específicos que realmente atendam às necessidades de negócios. É fundamental projetar medições que respondam a questões de negócios e fazer melhorias incrementais em processos e ambientes de produção.
Algumas das medidas objetivas que podem ser rastreadas incluem backlog de TI, tempo de ciclo, velocidade da equipe, métricas de segurança, incidentes de endpoint e tempos médios de falha e recuperação.
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6- O que é necessário para capacitar desenvolvedores cidadãos e reduzir a carga de trabalho de TI?
A maioria das empresas não possui um manual de capacitação do desenvolvedor cidadão que seja repetível e consistente. Como os desenvolvedores cidadãos têm pouca ou nenhuma experiência em codificação, eles precisam de ferramentas
fáceis de usar que forneçam profundidade funcional suficiente para acomodar as necessidades de negócios.
As empresas devem adotar um programa abrangente de capacitação do desenvolvedor cidadão, estabelecendo a governança em torno de ferramentas, processos e adoção de tecnologia.
As etapas a seguir são os princípios orientadores para criar um programa de capacitação:
Identificar desenvolvedores cidadãos existentes ou potenciais;
Estabelecer um processo de credenciamento de desenvolvedor cidadão, como treinamento e certificação;
Determinar quais projetos estão sendo ou foram criados;
Estabelecer pontos de tecnologia acordados que exijam o envolvimento de TI;
Configurar protocolos padrão para desenvolvimento low-code: sandboxing, teste, validação, auditoria, integração e implantação;
Determinar um processo de avaliação para decidir se um projeto é um candidato para desenvolvimento de TI ou desenvolvimento de baixo código;
Estabelecer processos para o desenvolvimento de aplicações e processos de governança apropriados com base nessa avaliação. Isso pode incluir planejamento, dados, design e lógica.
Implementando Agile em low-code
Certifique-se de que a necessidade da aplicação seja adequada à plataforma. Tentar usar plataformas low-code como um canivete suíço para cada necessidade de desenvolvimento pode resultar em sistemas com experiências de usuário ruins e complexidades de codificação.
Aproveite sprints mais curtos para utilizar recursos de desenvolvimento rápido e que demandem menos necessidades de teste da plataforma. Para muitas plataformas, são possíveis sprints de uma semana.
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Concentre a escrita da história no fluxo de trabalho e na experiência do usuário, pois a implementação técnica é limitada pelos recursos da plataforma.
Desafie os requisitos que impulsionam a personalização e o desenvolvimento de software fora dos recursos da plataforma. Isso gera complexidade no suporte à aplicação.
Adicione membros do UAT à equipe para que o teste do usuário de negócios possa ocorrer enquanto o desenvolvimento estiver em andamento e garantir o “código de envio” no final do sprint.
Otimize para ciclos de lançamento mais curtos de um a dois sprints, especialmente se a plataforma não tiver recursos de versão ou reversão.
Exija documentação técnica a cada lançamento para evitar o acúmulo de dívida técnica e dificultar a introdução de novos desenvolvedores para oferecer suporte.
Considere o tempo para executar e testar atualizações para que você não fique para trás nas versões com suporte da plataforma.
Não se esqueça de...
Apoiar os usuários da plataforma de low-code
Crie um espaço seguro para os usuários de negócios experimentarem e desenvolverem suas ideias com orientação. Ofereça a flexibilidade para todos: desenvolvedores cidadãos ou profissionais aprenderem em seu próprio ritmo no formato que funciona melhor para cada um.
Lembre-se de que os usuários de negócios também podem precisar de mais assistência em relação ao design, arquitetura de dados, convenções de nomenclatura, testes, controles de governança/acesso e segurança e conformidade com políticas.
Escalar com um plano
À medida que os projetos e as tarefas crescem dentro da plataforma de low- code, será preciso estabelecer um conjunto de diretrizes de governança para dar suporte a metodologias ágeis e garantir a consistência entre as aplicações.
O objetivo é estabelecer uma equipe multifuncional de especialistas, capacitados pelas melhores práticas e ferramentas. Aqui será incluído tudo, desde a reutilização das melhores práticas até os principais componentes do sistema.
Isso mantém os ativos reutilizáveis em um local centralizado e permitirá que todas
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as aplicações em low-code subsequentes herdem funcionalidades e promovam uma continuidade de eficiência e inovação.
Capacitar mais desenvolvedores
Os usuários bem-sucedidos são capacitados não apenas por meio de treinamento inicial, mas também por capacitação sustentada. É fundamental lembrar que
os usuários finais não são desenvolvedores de profissão, portanto um suporte de qualidade é fundamental.
Considere criar programas de certificação, implementar selos e prêmios, canais de feedback e aprendizado de autoatendimento para capacitar e engajar ainda mais seus criadores. Com a experiência, espera-se que os desenvolvedores cidadãos se tornem cada vez mais independentes. A longo prazo, os criadores experientes e entusiasmados com o programa podem se tornar grandes treinadores para novos integrantes do projeto.
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Este artigo foi escrito por David Ruiz e publicado originalmente em Prensa.li.