Tesla Model Pi: Será que a empresa de Elon Musk vai mesmo produzir celulares?
Quando se fala em Elon Musk, quase sempre se precisa filtrar o que é fato e o que é especulação em tudo que é veiculado com o nome do bilionário sulafricano, ou envolvendo algumas de suas empresas.
Com a Tesla não é diferente. Desde que o Designer Antônio Di Rosa divulgou em seu site e portfólio oficiais o protótipo do modelo acima, muita especulação em torno da possível fabricação de Smartphones pela montadora tem surgido na internet.
Mas o que é fato e o que é verdade disso tudo?
Por enquanto, o único fato que se sabe sobre o projeto é justamente o protótipo que consta no site do Designer italiano, em que o próprio afirma que o modelo trará algumas características, que veremos a seguir.
Vale lembrar que o tal "protótipo" consta apenas no campo das ideias, não tendo nenhuma confirmação de que o Designer esteja realmente envolvido em algum projeto em desenvolvimento pela montadora.
Mas se tratando de um Designer renomado (ele é quem assina o Design de vários modelos da Apple), e levando em conta que este tipo de projeto é desenvolvido em total sigilo, é no mínimo curiosa essa exposição.
Quanto às especulações...
Desde mineração de criptomoedas, passando por comandos pelo cérebro até que o aparelho seria capaz de funcionar em MARTE (isso mesmo, o inóspito planeta vermelho do nosso sistema solar), se fala de tudo um pouco em relação ao aparelho.
Mas se analisarmos friamente do que o aparelho seria capaz, levando em consideração as tecnologias já existentes no mercado, ele pode sim significar a nova revolução no segmento dos Smartphones.
Primeiramente, a Tesla desenvolveu tecnologias muito avançadas em otimização de carga de bateria e carregamento rápido em seus automóveis. Só a aplicação destas tecnologias em seus smartphones já colocaria a montadora um passo à frente das concorrentes.
Em segundo lugar, como a Tesla também fabrica painéis solares, uma grande especulação em torno do suposto aparelho é que ele poderia ser carregado com luz solar.
Já em relação a criptomoedas, a imaginação dos especuladores voa fértil...
Sendo Elon Musk, CEO da Tesla e um grande entusiasta das criptomoedas, especula-se que o aparelho seria capaz de minerar a criptomoeda MarsCoin.
Tudo por conta de um tweet, em que Musk afirmou que lançaria uma criptomoeda com este nome. Acontece que já existia uma criptomoeda com este nome, e após o tweet descuidado de Musk, ela chegou a valorizar 300%.
O nome do aparelho, aliás, também foi especulado como tendo ligação com outro projeto de criptomoedas, chamado PiCoin, cuja moeda ainda nem foi lançada no mercado, mas já conta com milhões de mineradores em todo mundo, e pode ser minerada em Smartphones.
Porém, ambas criptomoedas não têm nenhuma ligação direta com o bilionário.
Mas sem dúvida, as especulações mais fantásticas em relação ao protótipo são as que ligam o aparelho com as tecnologias da Neuralink e da Spacex, mais especificamente, Starlink.
A primeira afirma que o aparelho seria capaz de ser operado através do pensamento humano, graças a tecnologia que promete integrar o cérebro aos computadores.
Acontece que essa tecnologia ainda está distante de existir, embora a Neuralink tenha conseguido avanços consideráveis nos últimos anos.
Já a segunda parte faz sentido. E parte é pura viagem especulativa, literalmente!
A parte que faz sentido envolvendo a Starlink seria a de que o aparelho já viria com acesso à rede 5G via satélite da empresa, podendo ser acessado até mesmo de lugares inóspitos.
E falando em lugares inóspitos, os especuladores afirmam que o celular funcionaria até mesmo em Marte, já que seria carregado por luz solar e funcionaria com banda via satélite.
Especula-se até mesmo a data de lançamento do aparelho: abril de 2023.
Enquanto não surge nada concreto envolvendo o projeto, só nos resta esperar e acompanhar as especulações.
Além é claro de torcer para que o projeto venha mesmo a se tornar realidade, e trazer tantas inovações quanto promete.
Fonte: TechAdvisor
Este artigo foi escrito por Eliezer J. Santos e publicado originalmente em Prensa.li.