Uma dica de ouro para os desempregados
Fonte: IBGE, 19 de março de 2022.
Segundo o IBGE, no trimestre encerrado em janeiro, a quantidade de desempregados caiu para 11,2%.
Ok, mas o que isso quer dizer?
Essa é uma ótima notícia, pois é o menor patamar desde 2016! Vale ressaltar que são considerados desempregados todas as pessoas acima de 14 anos que não estão trabalhando, mas que estão disponíveis e estão buscando um trabalho.
Com certeza, você conhece ao menos alguém que se encontra desempregado atualmente, não é? Todos nós temos necessidades financeiras, sociais e emocionais a serem sanadas.
Como fica a vida de quem está sem trabalho? O processo de recolocação profissional é angustiante, visto que precisa de um árduo empenho para encontrar a tão sonhada vaga que se encaixe no nosso perfil, e, muitas vezes não somos correspondidos pelos recrutadores, finalizando mais um dia de tentativas frustrantes.
Se o desempregado, por sua vez, não tiver uma reserva financeira, suas necessidades geram desespero, pedidos de ajuda, sem falar nas questões emocionais e sociais que vão por água abaixo.
Seja por mudança de cidade, de cargo ou razões particulares ou da própria empresa, buscar um novo emprego exige uma preparação por parte do candidato.
Chiavenato, escritor e professor brasileiro, advoga que a educação melhora a empregabilidade. Ou seja, o desempregado precisa correr atrás de palestras e cursos, tentar melhorar o seu currículo e estar pronto para ser convocado a qualquer hora para retornar ao trabalho ou, até mesmo, fazer uma transição de carreira. Inclusive, vale a pena reavaliar a própria personalidade e rever os motivos que o fizeram trocar de emprego.
Essa é a dica de ouro?
Também! Além de idade, tempo de experiência, escolaridade, proficiência em inglês e outros mais, o ambiente corporativo exige agilidade de adaptação, sabedoria para lidar com os riscos e estimular nossas habilidades.
E é aí que “o bicho pega”: isso se inicia na entrevista de emprego! É preciso ousadia para agarrar a tão sonhada oportunidade. Você já parou para pensar que o recrutador também está em uma situação difícil? Ele está em busca de um talento para a empresa, carregado de responsabilidade, atrás do melhor candidato.
Portanto, eis a dica prometida: estude linguagem corporal! Com isso, você aprenderá a compreender melhor o outro, o que, inconscientemente, a outra pessoa está transmitindo através dos gestos, postura e movimentos, sem ser através da fala. Você também pode descobrir a maneira mais adequada para se comportar.
Fica a sugestão de leitura: “Corpo fala: A linguagem silenciosa da comunicação não verbal”, de Pierre Weil e Roland Tompakow.
Este artigo foi escrito por e publicado originalmente em Prensa.li.