• Criar produtos específicos;
• Firmar parcerias com aplicativos que possam agregar monetariamente;
• Atrair novos clientes;
• Personalizar atendimento e serviços para os usuários.
Já ouvimos falar substancialmente sobre o quão valioso são os dados bancários, mas é difícil mensurar qual seu real valor para as instituições e o que pode ser feito para agregar negócio a essas informações. O Open Banking vem justamente para demonstrar na prática o que as empresas podem fazer com nossos dados bancários.
Esses dados podem ser gerados de diversas formas: a partir do momento em que você acessa um site de compras pelo celular, usa o gps no carro, paga uma conta pelo site do banco ou clica em um link patrocinado nas redes socias.
Todas as ações realizadas são captadas com a ajuda da Inteligência Artificial, que transforma e avalia tais dados para que depois estes sejam usados como fonte de negócio e produção de serviços especializados. Isto não é diferente quando se trata de dados bancários e Open Banking.
A criação desses dados funciona da mesma forma nas instituições bancárias, mas com a implementação do Open Banking e com o auxílio de APIs.
Quando um consumidor utiliza um serviço financeiro que é aportado por Open Banking, a instituição participante desse sistema usa os dados de forma crítica, analisando todo tipo de consumo produzido pelo usuário para melhorar a experiência dele.
Assim, é possível que esse banco consiga perceber qual a relevância do Open Banking no dia a dia daquela pessoa e ele passa a ser uma resposta a modernidade.
Vale destacar que o consumidor, dono das informações, é quem decide como e com quem irá compartilhá-las. Nenhuma empresa pode fazer uso de dados bancários sem que o cliente tenha autorizado previamente seu uso e compartilhamento.
E é neste ponto que precisamos de atenção, no compartilhamento dos nossos dados e a segurança que as instituições devem nos oferecer. Para isso foi aprovada a LGPD, que garante a segurança das suas informações.
Sua principal função é alterar a forma como empresas e organizações cuidam, armazenam, compartilham e tratam dos dados pessoais. Desta forma é mais simples fiscalizar os abusos cometidos com as informações fornecidas pelos usuários.
No dia 27 de outubro teremos a participação de Rúbia Ferrão apresentando a palestra “O valor (e a proteção) do dado no Open Banking”.
Rúbia é advogada e já recebeu indicação pela Revista Análise Advocacia 500 como profissional mais admirada nas categorias “Especializada em Direito Digital” e “Especializada no Estado de São Paulo”.
Além disso, ela também ministra curso de Direito Digital, resultado de suas experiências profissionais. Nele ela aborda temas como proteção de dados pessoais, Marco Civil da Internet, crimes eletrônicos e responsabilidade civil.
Nesta palestra Rúbia abordará o tratamento de dados pessoais, que além de ser necessário ao movimento do Open Banking, agrega muito valor aos serviços financeiros e ainda reforça o direito de portabilidade do titular dos dados pessoais.
Tratar dados pessoais é necessário e agrega valor ao negócio. Porém, traz riscos e responsabilidades. Fundamental, portanto, ter boas práticas no tratamento e governança corporativa, diz Rúbia.
Com a entrada em vigor da nova Lei Geral de Proteção de Dados, é importante conhecer as medidas necessárias para harmonizar o open banking à proteção de dados pessoais.
Rúbia estará presente no evento online Open Finance Conference. Entre os dias 27 e 29 de outubro serão realizadas palestras e atividades com especialistas do mercado financeiro e da tecnologia que apresentarão assuntos atuais e de extrema importância.
Inscreva-se agora no Open Finance Conference 2020 e confira nossa programação!