As APIs já conquistaram espaço no mercado e não há dúvidas do seu potencial como motor da economia digital. E qualquer empresa que não deseje ficar para trás precisa falar a língua dessas interfaces. Elas agem como um tecido conectivo que une diversos negócios por meio de suas integrações.
É a partir de seu uso que as organizações possuem melhores chances de atender às expectativas crescentes dos consumidores, especialmente quando se trata de experiências personalizadas e em tempo real. Logo, as APIs têm a chance de solucionar os problemas de customer experience e fluxos de trabalho não gerenciados.
Em webinário, Asitha Nanayakkara, Líder Técnico da WSO2, e Keshav Viswanath, Diretor Associado - EMEA, Espire Infolabs, discutem sobre como uma abordagem baseada em API pode ajudar as seguradoras a aumentar tanto suas renovações quanto suas aquisições de clientes.
Os pontos de discussão incluem:
Maiores benefícios da abordagem API-first para seguradoras escalarem rapidamente com uma experiência do consumidor superior;
Aumento da produtividade e eficiência — fluxos de trabalho de API aprimorados economizam tempo e esforço em todas as tarefas;
Aproveitamento da integração de APIs para otimizar prêmios através da customização de produtos;
Como APIs ajudaram pela primeira vez uma empresa de seguros do Reino Unido a aumentar as renovações e aquisições de novos consumidores em 10%;
Como Espire e WSO2 estão capacitando as empresas a impulsionar as aquisições de clientes.
E por que usar APIs?
APIs são um contrato estabelecido para que o programador do aplicativo interaja com outros sistemas. Sua importância é tamanha que elas permitem que empresas criem rapidamente novas experiências digitais aos consumidores. As APIs também expandem canais de receita já existentes e possibilitam que a organização esteja pronta para expansões futuras.
Uma análise da McKinsey estima que até US$ 1 trilhão em lucro econômico total em todo o mundo pode estar à disposição por meio da redistribuição de receitas entre setores dentro dos ecossistemas. Isso dá às APIs um papel crucial na ligação de organizações e tecnologias em ecossistemas, ao mesmo tempo em que possibilita às empresas a capacidade de criar novas experiências digitais ao consumidor. E isso vale mesmo para um setor tradicional como o de seguros.
Dentro desse setor, Asitha Nanayakkara cita 5 pontos nos quais as APIs podem dar suporte:
Acelerando processos;
Maximizando resultados;
Simplificando integrações;
Validando informações;
Adquirindo novas pesquisas de dados.
Pensando em como as APIs podem beneficiar o mercado de seguros, o webinário também conta com cases, explorando a presença de APIs em insurtechs, provedores e agregadores de seguros.
APIs para provedores de seguros:
Consumo de serviços de APIs: o provedor de seguros usou API para fornecer seguro de automóvel para motoristas usando dados em tempo real para verificação;
Publicação de serviços de APIs: seguradoras no mercado intermediário usam APIs para agregar informações de produtos de várias seguradoras e oferecer cotações comparativas em tempo real;
Compra de serviços de APIs.
APIs para insurtechs:
As empresas usam a API da insurtech sediada em Nova York para integrar facilmente os serviços de seguros em seu aplicativo e oferecer seus produtos para expandir sua base de clientes em potencial por meio de canais novos e adicionais.
APIs para agregadores de seguros
Uma seguradora norte-americana extrai dados de 9 APIs para fornecer aos seus clientes informações personalizadas e recursos relevantes para ajudá-los a aprender como proteger suas casas e vidas;
Um aplicativo móvel de seguros utiliza uma API de mapa e clima para ajudar seus clientes na Flórida a se preparar para a temporada de tempestades, rastrear furacões em um mapa personalizado, gerenciar apólices de seguro, efetuar pagamentos ou registrar reclamações.
Code-first e API-first
Asitha Nanayakkara também diferencia duas abordagens importantes: Code-first e API-first, sendo a segunda a mais indicada em termos de economia de tempo e dinheiro.
Code-First é uma abordagem mais tradicional para construir APIs, com o desenvolvimento do código ocorrendo na sequência da definição dos requisitos de negócios, gerando eventualmente a documentação do código.
Nesse caso, o time de back-end realiza a implementação da API para depois expô-la ao time de front-end. O problema ao começarem a codificar a API diretamente do documento de requisitos são as dificuldades subsequentes do time de front-end, que começa a fazer solicitações de mudanças ao back-end, gerando um ciclo. Isso afeta o cronograma do projeto e os custos.
Já na abordagem API-first, as equipes de front-end e back-end se reúnem e projetam a API primeiro de acordo com os requisitos de negócios. Enquanto o time de front-end lidera os esforços, já que serão eles a usar as APIs, o time de back-end provê toda a informação necessária.
Assista ao webinário completo para ver mais como APIs potencializam o setor de seguros!
Este artigo foi escrito por Renan Martorelli e publicado originalmente em Prensa.li.