🚀 "Low-code não é mais o futuro, é o presente."
Confira a entrevista completa com Renato Asse, palestrante confirmado no Low-Code Summit 2024.
Renato Asse é o fundador da Sem Codar, considerada a maior escola de desenvolvimento No-code do mundo, além de manter o canal de YouTube mais assistido sobre o tema, com mais de meio milhão de visualizações mensais. Seu trabalho é focado em ensinar empreendedores e executivos a cria aplicações web e mobile de forma simplificada, sem a necessidade de codificação tradicional, ajudando na criação de startups e na transformação digital de empresas de diversos portes.
— Leia nesta edição da Prensa Low-Code:
Bubble: conheça a plataforma que permite desenvolver sem programação;
Educação sem códigos: como Renato Asse democratiza a tecnologia com a Sem Codar?
Como adotar o Low-code nas empresas? Renato dá o passo a passo!
Figura central na promoção do desenvolvimento No-code no Brasil, Renato Asse está confirmado na edição de 2024 do Low-Code Summit.
Apesar de nunca ter sido desenvolvedor, Renato se formou em Psicologia e fez carreira na área comercial de marketing antes de se apaixonar pelo Low-code. Sua jornada começou há uma década, quando percebeu a necessidade de automatizar processos e centralizar informações na indústria em que trabalhava. Após enfrentar dificuldades com a diversidade de linguagens de programação, ele encontrou no Bubble uma plataforma de desenvolvimento No-code que possibilitou a criação de soluções práticas e imediatas para sua empresa.
Bubble: conheça a plataforma Low-Code
O Bubble é uma plataforma de desenvolvimento No-code que permite a criação de aplicativos web sem a necessidade de programação tradicional. Com o Bubble, usuários podem construir aplicativos complexos utilizando uma interface visual, arrastando e soltando elementos, configurando bancos de dados e definindo fluxos de trabalho com lógica condicional, tudo de forma intuitiva.
Interface visual: Desenvolvedores usam uma abordagem de arrastar e soltar para construir a interface do usuário.
Customização e lógica complexa: Permite criar fluxos de trabalho avançados, condições e ações personalizadas sem código.
Banco de dados integrado: Gestão de dados diretamente na plataforma, com suporte para modelagem e consultas.
Integrações API: Conecta facilmente o aplicativo a serviços externos e APIs para ampliar funcionalidades.
Desempenho escalável: Projetado para suportar desde protótipos e MVPs até aplicativos de produção em grande escala.
Comunidade e recursos educacionais: Oferece uma ampla gama de tutoriais, fóruns e uma comunidade ativa para suporte e aprendizado contínuo.
O Bubble é amplamente utilizado por startups para construir MVPs (Minimum Viable Products) rapidamente, mas também é adotado por empresas que desejam acelerar a transformação digital sem depender inteiramente de desenvolvedores tradicionais.
A Sem Codar, instituição educacional fundada por Asse, oferece cursos e treinamentos para quem deseja aprender a desenvolver aplicações sem precisar programar. Desde sua criação, a escola já formou cerca de 19 mil alunos, estabelecendo-se como a maior comunidade de No-code do mundo. "Nosso objetivo é desmistificar o mercado e mostrar que a criação de tecnologia pode ser acessível a todos, independentemente de sua formação técnica", explica Asse. A metodologia da Sem Codar é baseada em um aprendizado prático, onde os alunos são incentivados a colocar a mão na massa desde o início, trabalhando diretamente em projetos reais.
No entanto, Asse reconhece os desafios culturais que ainda existem, especialmente dentro das comunidades de desenvolvedores tradicionais. “Existe um certo culto ao complexo na programação”, observa. “Muitas vezes, o valor de um profissional é medido pela profundidade do seu conhecimento técnico, mas acredito que o verdadeiro valor está nos resultados que ele entrega.”
Segundo ele, o desenvolvimento No-code e Low-code deve ser visto como uma continuação natural das abstrações que já são comuns no setor de tecnologia há décadas. “Hoje, todo mundo já desenvolve em cima do que outras pessoas já criaram. Low-code e No-code apenas tornam isso mais acessível”, afirma.
Como adotar o Low-code nas empresas?
Defina seu objetivo:
Crie um projeto específico: Focado em resolver um problema imediato ou lançar um produto.
Implemente uma cultura digital: Capacite funcionários a desenvolver suas próprias soluções de automação, promovendo independência tecnológica.
Abordagem prática vs. teórica:
Tradicionalmente, muitas pessoas recomendam começar pela lógica de programação para entender os fundamentos.
Renato Asse discorda: ele sugere começar direto com a prática, colocando a "mão na massa".
Aprendizado prático:
Tenha um projeto em mente: A prática deve estar conectada a um objetivo real.
Materialize ideias usando plataformas No-code: Isso ajuda a aprender na prática os conceitos de programação, como:
Modelagem de banco de dados
Uso de variáveis
Design de interfaces responsivas
A prática é a melhor forma de aprender e entender os fundamentos, especialmente em um ambiente No-code, onde a velocidade e a simplicidade são aliadas na curva de aprendizado.
Para Asse, a evolução das ferramentas nos últimos anos é significativa. “Há 10 anos as plataformas eram muito mais limitadas. Hoje, elas permitem integrações avançadas com APIs, e adotam uma visão mais aberta, oferecendo mais liberdade e segurança em relação à propriedade do código”, explica. Ele acredita que o primeiro passo para as empresas é decidir se querem criar um projeto específico ou implantar uma cultura digital mais ampla, onde os colaboradores possam desenvolver suas próprias soluções tecnológicas.
Em eventos como o Low-Code Summit, Asse busca mostrar casos concretos de empresas que já adotam essas ferramentas. Ele cita exemplos como a Petrobras e a Vale, além de uma gincana com a Porto Seguro, onde equipes sem desenvolvedores criaram aplicativos para otimizar processos internos. “No setor de renovações da Porto Seguro, por exemplo, uma equipe desenvolveu um aplicativo que automatizou o envio de e-mails individuais para clientes, reduzindo uma tarefa que antes levava uma semana para apenas dez minutos”, relata.
Asse afirma que o Low-code já se consolidou como uma parte integrante do desenvolvimento de software, sendo uma alternativa viável e eficiente para empresas que buscam acelerar sua transformação digital. Para ele, o passo inicial para as organizações é decidir se querem apenas criar um projeto específico ou implantar uma cultura digital mais ampla, onde os colaboradores possam desenvolver suas próprias soluções tecnológicas.
As ferramentas de Low-code e No-code já provaram seu valor e estão prontas para serem incorporadas ao cotidiano das empresas, independentemente do tamanho ou do setor. O importante é começar, experimentar e ver os resultados na prática. “A principal lição que aprendemos é que não faz sentido reinventar a roda”, conclui Asse.
Essa foi a segunda edição especial da Prensa Low-Code como aquecimento para o Low-Code Summit 2024.
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