O que podemos aprender sobre inclusão com as Olimpíadas de Paris 2024
Essa edição das Olimpíadas foi um marco em inovações tecnológicas e de diversidade dos atletas, saiba como isso pode inspirar os ambientes corporativos!
Hello, People!
As Olimpíadas podem ter acabado, mas por aqui os impactos desse grande evento esportivo ainda estão reverberando.
Os Jogos Olímpicos de Paris 2024 foram marcados por grandes avanços em termos de inclusão e diversidade. Pela primeira vez na história, o Comitê Olímpico Internacional (COI) alcançou a paridade de gênero, com o mesmo número de atletas homens e mulheres: 5.250 cada. Além disso, outras iniciativas revolucionárias e propostas por mulheres podem servir como lições valiosas a serem aplicadas no ambiente de trabalho.
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Iniciativas Inclusivas: Um Exemplo para o Mundo Corporativo
Pela primeira vez, as atletas lactantes têm à disposição uma sala reservada para amamentar seus bebês entre treinos e competições. Esse avanço reflete uma compreensão mais ampla das necessidades das mães trabalhadoras, algo que as empresas também podem adotar ao fornecer espaços de apoio às mães, como salas de amamentação e creches.
Paris 2024 também marcou a inauguração da primeira creche olímpica, resultado do esforço da atleta Allyson Felix. Mesmo fora das pistas, Felix fez história ao inaugurar essa creche na Vila Olímpica, uma iniciativa que trouxe um impacto significativo para as mães atletas. Com o apoio da Pampers, a empresária velocista americana abriu o caminho para que atletas que são mães possam competir ao mais alto nível sem se preocupar com o bem-estar de seus filhos. Esse tipo de apoio à parentalidade pode inspirar empresas a oferecer creches no local de trabalho ou a subsidiar o cuidado infantil, facilitando a vida dos pais que trabalham.
Atletas como a esgrimista egípcia Nada Hafez e a arqueira azeri Yaylagul Ramazanova competiram grávidas, desafiando preconceitos e mostrando que a gravidez não é um obstáculo para a prática de esportes de alto nível. No ambiente corporativo, isso pode inspirar políticas que apoiem as mulheres durante a gravidez e após o parto, garantindo que possam continuar suas carreiras sem discriminação.
Paris 2024 é a edição olímpica com a maior representatividade de atletas assumidamente LGBTQIA+, além de ter realizado a paridade de gênero. Esse exemplo de inclusão e diversidade pode inspirar as empresas a adotarem políticas afirmativas que promovam um ambiente de trabalho inclusivo e respeitoso para todos, independentemente da orientação sexual ou identidade de gênero.
O que o mundo corporativo pode aprender com as Olimpíadas de Paris?
Os avanços observados nas Olimpíadas de Paris 2024 oferecem uma série de lições que podem ser aplicadas em ambientes de trabalho para promoção de inclusão e diversidade:
Paridade de Gênero: As empresas podem se inspirar na paridade de gênero alcançada nos Jogos Olímpicos e buscar um equilíbrio semelhante em suas equipes, garantindo representatividade em todos os níveis hierárquicos.
Inclusão de Pessoas com Deficiência: As Paralimpíadas, que acontecem logo após as Olimpíadas, destacam a importância da inclusão de pessoas com deficiência. No ambiente de trabalho, isso pode ser implementado por meio da garantia de acessibilidade e pela oferta de oportunidades iguais para todos.
Diversidade Cultural: Assim como os Jogos Olímpicos celebram a diversidade cultural ao reunir atletas de todo o mundo, as empresas podem promover a diversidade interna, incentivando o respeito e a valorização das diferentes culturas representadas em seus quadros de funcionários.
Qual o papel do RH na promoção da diversidade e inclusão nas empresas?
1- Recrutamento e seleção de novos talentos
Estruturar as diretrizes do processo de recrutamento e seleção dos candidatos levando em consideração os aspectos relacionados à diversidade e inclusão. É importante analisar o cenário atual de contratados e definir os objetivos a serem alcançados com as novas contratações.
É preciso definir as qualificações e experiências necessárias para o candidato ideal, fazer uma descrição atrativa da vaga, criar vagas afirmativas e fazer uma divulgação que mostre a cultura e os benefícios da empresa.
2- Gestão de talentos e desempenho
Não basta apenas contratar novos talentos, é necessário fazer uma boa gestão de pessoas e acompanhar o desenvolvimento de cada profissional. Esse acompanhamento pode ser feito por meio de indicadores de desempenho e critérios para mensurar os resultados. É importante não ressaltar a todo tempo qualquer condição que a pessoa tenha, pois isso não dita sua capacidade profissional, além dessa não ser uma atitude inclusiva.
3- Plano de cargos e salários
A disparidade salarial é um problema que ainda impacta o mercado de trabalho, onde mulheres recebem menos que homens, pessoas negras são desvalorizadas e PCDs possuem menos oportunidades de crescimento. Para solucionar esse problema é preciso fazer um plano de cargos e salários, visando equalizar a faixa salarial de todos os profissionais que ocupam cargos semelhantes.
4- Treinamento e desenvolvimento
Independentemente das condições de cada um, se a empresa se comprometer a oferecer processos de aprendizagem aos seus colaboradores, isso deve ocorrer sem nenhuma restrição. Os programas de treinamento e desenvolvimento profissional devem acontecer de forma igualitária, oferecendo as mesmas oportunidades para os colaboradores se capacitarem.
5- Representatividade interna
Um caminho para explorar a representatividade é através da criação de comitês para debater assuntos relacionados aos temas de cada grupo. Eles podem, inclusive, realizar momentos de conscientização sobre pautas importantes durante o dia a dia de trabalho. A representatividade interna é importante, pois abre espaços e oportunidades para outros talentos que se identifiquem nos grupos sociais minoritários.
6- Apresentações e rodas de conversa
Uma maneira de falar sobre pautas de diversidade e inclusão dentro da empresa para que todos saibam o que isso significa e a sua importância é montar rodas de conversas e apresentações para engajar todo o time nessa rotina de respeito e equidade. Esse é o momento em que representantes de cada comitê podem contribuir bastante para as discussões e trazer dados e informações que agregam valor aos demais colaboradores.
Leia mais em Construindo pontes de Diversidade e Inclusão: o papel do RH nas empresas
A importância de se promover um ambiente mais inclusivo e igualitário
Trabalhar a diversidade e inclusão nas empresas tem muitos benefícios, não é à toa que as grandes marcas têm adotado essa estratégia. Confira quais são as principais vantagens:
Com mais pluralidade dentro da organização, consequência das ações de diversidade e inclusão na empresa, as pessoas terão mais coragem e liberdade para expor suas ideias. Isso faz com que o ambiente de trabalho seja estimulante e possibilite uma troca de conhecimento benéfica para todos ali inseridos.
Quando as organizações se mostram abertas às pautas sociais e a diversidade, deixando de lado a discriminação com grupos minoritários no mercado de trabalho, isso faz com que exista mais inovação na organização. Como consequência, há o desenvolvimento contínuo de serviços e produtos excepcionais.
Por hoje é só, People. Até a próxima edição!
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