💎 Portabilidade de crédito com foco em PJs
Segundo Otavio Damaso, diretor de regulação do BC, essas são as prioridades do Open Finance em 2025.
De acordo com informações do Valor Econômico, o Banco Central (BC) está definindo as prioridades para o Open Finance em 2025, com destaque para a portabilidade de crédito e a ampliação de casos de uso voltados para pessoas jurídicas (PJs). A iniciativa busca facilitar o acesso a serviços financeiros mais dinâmicos, reduzindo barreiras burocráticas e promovendo a competição no setor.
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Open Finance amplia foco para empresas de pequeno porte
Entre as ações planejadas do Banco Central para 2025, está a melhoria da portabilidade de crédito, que terá início com produtos simples e avançará para os mais complexos, como o crédito imobiliário. Segundo Otavio Damaso, diretor de regulação do BC, o modelo atual ainda apresenta muitas fricções, dificultando seu uso pelos consumidores. Outra meta é a portabilidade de salários, que permitirá maior liberdade aos trabalhadores na escolha da instituição financeira para recebimento de seus vencimentos.
Para as empresas, o BC pretende explorar soluções que beneficiem as pequenas e médias, em um movimento que difere do modelo do Reino Unido, onde o foco foi em pagamentos. Com a força do Pix no Brasil, as oportunidades se concentram em outros serviços, especialmente no crédito.
Além disso, a governança definitiva do Open Finance já foi estruturada, com a criação de uma entidade responsável e a seleção de conselheiros. O próximo passo será a contratação de executivos para liderar a operação. Essas medidas reforçam o compromisso do BC em garantir a qualidade dos dados compartilhados no sistema e a segurança das transações realizadas.
Otavio Damaso, que encerra sua gestão no BC no final de 2024, destacou que as iniciativas de Open Finance continuarão a ser monitoradas de perto, assegurando sua implementação de forma eficaz e inclusiva.
Open Finance avança, mas carece de maior popularização entre brasileiros
Com 39 milhões de CPFs cadastrados, o Open Finance no Brasil já é o maior ecossistema desse tipo no mundo, mas ainda enfrenta o desafio de alcançar mais notoriedade junto à população. Segundo Otávio Damaso, diretor de Regulação do Banco Central (BC), o modelo, ao contrário do Pix, não tem o apelo de um “popstar” devido à sua complexidade. “O Open Finance não se materializa em um único produto; ele funciona como uma infraestrutura que viabiliza benefícios indiretos para o consumidor final”, explicou Damaso em evento promovido pelo IBRAC.
Ampliação do Open Finance pode incluir até 2 mil instituições
O Banco Central planeja expandir ainda mais o alcance do Open Finance, que já conta com mais de 850 instituições participantes. De acordo com Otávio Damaso, a meta é atingir até 2 mil instituições, tornando a adesão obrigatória para todas as entidades reguladas. Além disso, o BC aposta na portabilidade de crédito como prioridade para 2025, com o objetivo de simplificar e padronizar processos para consumidores e empresas. Outro foco será ampliar o uso entre pequenas e médias empresas (PMEs), potencializando os benefícios para esse segmento.
Essa foi a sua Prensa Open da semana. Até 2025!
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