💎 Um paraíso digitalizado
Questionamentos sobre a digitalização enquanto o Pix Automático já tem data para ficar disponível; O que podemos aprender com as Bahamas sobre moeda digital?
Na última edição, conversamos sobre a perspectiva de líderes da indústria financeira sobre o protagonismo do Brasil na jornada Open Finance e também as principais novidades do Banco Central para o setor.
A Prensa quer experimentar com você um novo formato para nossas newsletters. Por isso, toda quinta-feira, eu, Gabriel Florentino, trago atualizações e também assuntos que estão em alta no ecossistema financeiro.
Nesta Prensa Open você vai saber:
Impulsionando a digitalização: Quais os principais insights do painel do Open Finance Conference 2023 que reuniu os especialistas em transformação digital Hamilton Berteli, Leonardo Grapeia, Fabio Cossini e Marcus Leite para um diálogo sobre os desafios comuns do setor.
28 de outubro de 2024: Essa é a data que o Pix Automático entrará em vigor. Regras já estão estabelecidas pelo Banco Central.
Dólares de Areia: o que podemos aprender com Bahamas sobre moeda digital?
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O futuro do cenário é aberto e colaborativo, composto por tecnologias que fornecem musculatura, agilidade e flexibilidade para os clientes endereçarem desafios da jornada de digitalização. Quais são os questionamentos que podem guiar todo o ecossistema em direção a uma digitalização ainda mais ágil e eficaz?
Vem aí: Pix Automático
O Banco Central anunciou que o Pix automático, permitindo pagamentos recorrentes e mesadas, estará disponível a partir de 28 de outubro de 2024.
As regras incluem autorização prévia, normas de cancelamento, liquidação de transações, funcionalidades para pagadores e recebedores, e limites diários. A oferta será obrigatória para clientes pessoas físicas e opcional para empresas. Não haverá tarifas para pessoas físicas, enquanto empresas poderão ser tarifadas. Instituições financeiras não conformes até a data de lançamento serão multadas.
O Pix automático abrangerá pagamentos a empresas em diversas categorias, e o Pix agendado recorrente permitirá operações entre pessoas físicas, como mesadas e doações. Limites de valor serão estabelecidos, mas o limite diário será semelhante ao da TED, podendo ser ajustado conforme o perfil do cliente. O cancelamento poderá ser feito até determinados horários, e a autorização para transferência automática pode ser retirada a qualquer momento.
Dólares de Areia
O QUE BAHAMAS ENSINA SOBRE MOEDA DIGITAL?
Em setembro de 2019, as Bahamas foram atingidas pelo furacão Dorian, uma das tempestades mais agressivas registradas no Atlântico. O furacão atingiu as ilhas do noroeste das Bahamas, incluindo Grand Bahama e Abaco, com ventos extremamente fortes e chuvas intensas, resultando em destruição significativa de infraestrutura, casas e propriedades. Houve relatos de inundações generalizadas, e muitas comunidades ficaram isoladas devido à destruição das comunicações e estradas.
Os esforços de socorro e ajuda humanitária foram mobilizados em resposta à situação de emergência. Vários países e organizações internacionais ofereceram assistência, recursos e suporte para ajudar nas operações de resgate, na prestação de cuidados médicos e na reconstrução das áreas afetadas.
Impulsionados pela inviabilidade para os bancos de ter agências e caixas eletrônicos em ilhas remotas, pouco habitadas e expostas a eventos climáticos extremos e também pelo aumento da necessidade de as pessoas realizarem transações digitais por conta da pandemia da Covid-19, as Bahamas se tornaram um grande laboratório ao criar o dólar de areia - a primeira moeda digital do mundo emitida por um banco central.
Com o o mesmo valor que um dólar das Bahamas, aproximadamente R$ 5, o dólar de areia faz parte das chamadas "moedas digitais de banco central" ou CBDC, na sigla em inglês (central bank digital currency).
Além de aliviar os estragos causados pelo Dorian nas Bahamas, na Europa, outro exemplo do potencial transformador da tecnologia das criptomoedas e da blockchain também possibilitou a doação de R$100 milhões dólares para a reconstrução da catedral de Notre Dame.
À medida que os países desenvolvidos exploram a melhor forma de adaptar seus sistemas financeiros aos desenvolvimentos tecnológicos, a experiência das Bahamas oferece exemplos sobre como projetos semelhantes podem ser alternativas revolucionárias para condições extremas, subdesenvolvimento e escassez de recursos - desde que atentos aos desafios comuns da iniciativa, como por exemplo, incentivar o uso da moeda digital com campanhas educacionais.
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Por hoje é só, mas semana que vem nós estamos de volta com mais atualizações sobre o ecossistema financeiro e quais os próximos passos da transformação digital do setor. Gostou do conteúdo? Compartilhe com seus colegas!
Até a próxima Prensa Open! 😉