💎 Os dois lados da moeda do Open Finance no Brasil
Confira os números atuais do Open Finance no Brasil na Prensa Open de hoje!
Enquanto pesquisas apontam que 55% dos brasileiros desconhecem o Open Finance, mais de 42 milhões de consumidores já compartilharam seus dados financeiros em 2024. Confira os dois lados dessa moeda na Prensa Open de hoje:
Segundo o Open Finance Maturity Index Brasil 2024, desenvolvido pela Capgemini, o Brasil está entre os ecossistemas de Open Finance mais avançados globalmente, com uma maturidade de 77% – similar a mercados líderes, como Reino Unido e Austrália.
No entanto, uma pesquisa do Datafolha revelou que só 5% dos brasileiros afirmaram estar “bem informados” sobre o Open Finance, enquanto 22% dizem estar “mais ou menos” informados. O Datafolha entrevistou 1.452 pessoas com conta bancária em 113 cidades brasileiras de todas as regiões. O levantamento faz parte de um estudo da Zetta, a entidade que reúne fintechs e bancos digitais, e foi apresentado ontem ao Banco Central.
O que a pesquisa aponta?
O Open Finance é um sistema que está em desenvolvimento gradual e enfrenta desafios de adesão e compreensão por parte da população. Eduardo Lopes, presidente da Zetta, destaca a importância de avanços regulatórios e comunicação dos bancos para impulsionar o uso, comparando-o ao sucesso do Pix. Embora o sistema permita benefícios como acesso a crédito mais fácil e melhor organização financeira, muitas pessoas desconhecem esses recursos. A pesquisa mostra que o uso ainda é limitado, especialmente entre as classes sociais mais baixas, e que fintechs como Nubank e PicPay são as principais instituições envolvidas na troca de dados via Open Finance.
Diferença em relação ao Pix: Open Finance é mais abstrato, sendo uma infraestrutura por trás de diversas funcionalidades bancárias.
Desconhecimento dos benefícios: 36% dos entrevistados não sabem dos benefícios do Open Finance, especialmente nas classes D e E.
Principais atrativos percebidos: Facilidade de crédito (25%), organização de contas (23%) e facilidade de compartilhamento de dados (12%).
Preferência por fintechs: 80% dos entrevistados compartilham dados financeiros principalmente com fintechs; Nubank lidera com 40%.
Uso ainda baixo: Apenas 12% compartilharam dados e 6% fizeram pagamentos via Open Finance.
Funcionalidades mais desejadas: Portabilidade de salário, alertas de transações suspeitas, e cobrança de juros/tarifas.
"É preciso ter em mente que o Open Finance é uma agenda de desenvolvimento gradual, pensada e estruturada para ser implementada em fases." – Eduardo Lopes, presidente da Zetta.
O que fica evidente é que o Open Finance está crescendo no Brasil, mas ainda enfrenta desafios significativos de conscientização e adoção. Segundo o Datafolha, 55% dos brasileiros desconhecem o sistema, o que evidencia a necessidade de maior educação financeira. Apesar disso, o sistema apresenta grandes vantagens para as empresas, como a melhora na avaliação de risco, personalização de ofertas, agilidade na concessão de crédito e identificação de fraudes. Especialistas apontam que o Open Finance pode aumentar o volume de negócios financeiros em até 25% até 2025, impulsionado pelo uso mais eficiente de dados.
Desafios de conscientização: 55% dos brasileiros nunca ouviram falar de Open Finance; 19% estão mal-informados; apenas 5% se consideram bem informados.
Liderança das fintechs: Fintechs e bancos digitais lideram o movimento, concentrando a maior parte dos 17 milhões de consentimentos ativos.
Educação financeira: Murilo Rabusky destaca a necessidade de iniciativas robustas para aumentar a percepção dos benefícios do sistema.
Benefícios para empresas: Melhora na avaliação de risco, personalização de ofertas, agilidade na concessão de crédito e identificação de fraudes.
Impacto futuro: O ecossistema de Open Finance pode aumentar em 25% o volume de negócios financeiros até 2025.
Redução de inadimplência e fraudes: Instituições que utilizam o Open Finance reduziram inadimplência em 74% e fraudes em 27%, segundo Capgemini.
"Com a expansão contínua do Open Finance no Brasil e no mundo, as instituições que utilizarem esses dados de forma estratégica estarão melhor posicionadas para oferecer soluções financeiras que atendam às necessidades reais dos consumidores." – Murilo Rabusky, diretor de negócios da Lina Open X.
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BRB está apto a operar como iniciador de pagamentos no open finance: O Banco de Brasília (BRB) está apto a oferecer o serviço de iniciação de transações de pagamento Pix no contexto do Open Finance, informou a estrutura do ecossistema. De acordo com o comunicado, o banco cumpriu todas as etapas do processo de onboarding de iniciadores e, portanto, entra na lista das 36 instituições aptas a prestar o serviço. (Valor Econômico)
Inteligência artificial, Open Finance e bets: um 'admirável' mundo novo? Setor das finanças abertas deverá contar com governança diferenciada de autorregulação assistida, supervisionada pelo BC. (JOTA)
Crédito, BaaS, IA, Open Finance e Tokenização: fique por dentro da agenda do Banco Central até o fim do ano: Mesmo nos aproximando do último trimestre, ainda é possível esperar atualizações vindas do BC relacionadas à aceleração da inovação no setor, para este ano, em áreas como segurança cibernética, inteligência artificial e Banking as a Service (BaaS). (Contabeis)
Essa foi a sua Prensa Open desta quinta-feira! Até semana que vem, ok? 😉