😎 Tecnologia e desinformação, Tik Tok vs. EUA e Davos 2025
Comece a semana com a tecnologia em dia. Leia a Prensa Tech!
Segunda-feira é dia de Prensa Tech!
Na edição de hoje:
Exploramos a complexa relação entre a Inteligência Artificial e a desinformação, destacando como a tecnologia pode tanto combater fake news quanto ser usada para propagá-las;
Comentamos as recentes tensões envolvendo o TikTok nos Estados Unidos, com implicações para o mercado de redes sociais e a segurança de dados;
O que esperar do Fórum Econômico Mundial de 2025? Com debates sobre a IA, a biotecnologia e outras inovações, evento começa hoje (20) em Davos.
A Inteligência Artificial é uma solução ou uma ameaça na luta contra a desinformação?
A Inteligência Artificial (IA) desempenha um papel duplo no contexto da desinformação: enquanto oferece ferramentas eficazes para combatê-la, também pode ser utilizada para sua propagação.
Organizações de verificação de fatos têm adotado a IA para identificar e desmentir informações falsas de forma mais eficiente. Por exemplo, a Ghana Fact-checking Coalition utiliza ferramentas avançadas de IA para monitorar e desmentir notícias falsas durante períodos eleitorais, garantindo que informações verificadas alcancem os cidadãos por meio de diversas plataformas, incluindo WhatsApp e SMS.
Além disso, empresas de tecnologia estão desenvolvendo soluções para mitigar os efeitos da desinformação. O Google Fotos, por exemplo, anunciou uma funcionalidade que permitirá identificar imagens geradas por IA, ajudando os usuários a distinguir entre conteúdo real e manipulado.
Por outro lado, a IA também tem sido empregada na criação e disseminação de conteúdo falso. A facilidade proporcionada por tecnologias como deepfakes permite a geração de imagens e vídeos altamente realistas, mas completamente fictícios, complicando a distinção entre realidade e manipulação. Especialistas alertam que a desinformação gerada por IA pode desestabilizar a sociedade e minar decisões coletivas.
Casos recentes ilustram esses riscos. A Apple suspendeu temporariamente seu serviço de resumo de notícias após detectar que seu sistema de IA estava divulgando informações falsas atribuídas erroneamente a fontes confiáveis, como a BBC. A empresa está trabalhando para aprimorar o software e tornar mais evidente que as notificações são geradas por IA.
A dualidade da IA no contexto da desinformação ressalta a necessidade de uma abordagem equilibrada. Enquanto a tecnologia oferece ferramentas poderosas para identificar e combater notícias falsas, seu potencial para gerar conteúdo enganoso exige vigilância constante. É fundamental que empresas de tecnologia, governos e sociedade civil colaborem para desenvolver regulamentações e práticas que maximizem os benefícios da IA, minimizando seus riscos associados à propagação de desinformação.
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TikTok enfrenta incertezas nos EUA
Na madrugada deste domingo (19), o TikTok foi temporariamente suspenso nos Estados Unidos, em cumprimento a uma lei federal que exige que a ByteDance, empresa chinesa proprietária da plataforma, venda suas operações no país. Os aplicativos CapCut e Lemon8, também pertencentes à companhia, foram desativados. No entanto, algumas horas depois, o TikTok iniciou a restauração de seus serviços, após o presidente eleito Donald Trump anunciar que pretende adiar a proibição por 90 dias.
A lei, sancionada em abril de 2024 pelo então presidente Joe Biden e posteriormente confirmada pela Suprema Corte na última sexta-feira, foi baseada em preocupações de segurança nacional. O Departamento de Justiça dos EUA (DOJ) alegou que o governo chinês poderia exigir o compartilhamento de dados dos mais de 170 milhões de usuários americanos do TikTok. Em resposta, a ByteDance argumentou que a separação de sua operação nos EUA é tecnicamente inviável, pois o algoritmo central da plataforma depende de infraestrutura localizada na China.
Com a decisão de Trump de suspender temporariamente a aplicação da lei, o TikTok confirmou que está trabalhando para restaurar plenamente seus serviços nos EUA. A plataforma afirmou que seus provedores de serviço receberam garantias de que não enfrentarão penalidades por manter o aplicativo funcionando para os usuários americanos.
Enquanto isso, o mercado de redes sociais reagiu rapidamente à incerteza em torno do TikTok. O Instagram, de propriedade da Meta, anunciou o lançamento do "Edits", um novo aplicativo de edição de vídeos com funcionalidades similares ao CapCut, da ByteDance. O aplicativo estará disponível em fevereiro e promete oferecer ferramentas criativas avançadas, incluindo edição de clipes, aplicação de fundos verdes e transições.
A Meta também investiu em publicidade agressiva para promover seu novo produto, aproveitando a instabilidade do TikTok. Usuários que buscavam o aplicativo chinês nas lojas da Apple e Google encontravam campanhas direcionadas para o Instagram e seu novo app de edição.
Apesar do retorno parcial do TikTok, o futuro da plataforma nos EUA permanece incerto. A lei ainda exige que a ByteDance venda sua operação no país, e Trump sugeriu a possibilidade de facilitar uma joint venture entre novos proprietários americanos, que poderiam adquirir 50% da empresa.
Os próximos meses serão decisivos para o TikTok, seus usuários e o mercado de criadores de conteúdo. A possibilidade de uma nova venda ou a entrada de parcerias estratégicas poderá redefinir a presença da plataforma nos EUA, enquanto concorrentes como Instagram e YouTube continuam se posicionando para atrair criadores e anunciantes.
Fórum Econômico Mundial começa hoje (20), em Davos
O Fórum Econômico Mundial (WEF, na sigla em inglês) começa nesta segunda-feira (20), em Davos. O evento abordará os desafios e oportunidades da era inteligente sob o tema “Colaboração para a Era Inteligente”. Em um cenário marcado por tensões geopolíticas e desafios climáticos, o evento reunirá líderes globais para discutir como a inteligência artificial, a computação quântica e a biotecnologia podem impulsionar o crescimento sustentável e a inclusão social. Cinco áreas chave guiarão os debates das principais lideranças mundiais:
Reimaginando o crescimento: Debates sobre novas fontes de crescimento econômico resiliente em um mundo em transformação.
Indústrias na era inteligente: Discussão sobre como as indústrias podem equilibrar metas de curto e longo prazo frente às mudanças geoeconômicas e tecnológicas.
Investindo nas pessoas: Foco no impacto da transição verde e das inovações tecnológicas no emprego, saúde, educação e distribuição de renda.
Protegendo o planeta: Parcerias inovadoras para ações climáticas e sistemas energéticos mais sustentáveis e equitativos.
Reconstruindo a confiança: Estratégias para promover a colaboração global e local e superar divisões políticas e sociais.
Essa foi a sua Prensa Tech da semana! Até a próxima!