Bom dia!
Vimos, na última edição da Prensa Tech, um apanhado sobre a aplicação da inteligência artificial para o combate dos incêndios e queimadas que atingem o nosso país.
Enquanto isso, acompanhamos outros usos da IA operando durante o período eleitoral. Na edição de hoje vamos falar mais sobre isso.
No Brasil
Em fevereiro, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proibiu o uso de inteligência artificial para criar e propagar conteúdos falsos nas eleições. A partir disso, as chamadas deepfakes (vídeos e áudios criados a partir de imagens) foram proibidas, há a obrigação de aviso sobre o uso de IA na propaganda eleitoral, ficou restrito o uso de robôs para fazer contato com eleitores e as big techs precisam retirar do ar conteúdos com desinformação, discurso de ódio, ideologia nazista e fascista, além de falas antidemocráticas, racistas e homofóbicas.
Além disso, há responsabilidade para os candidatos, ao prever que o uso indevido desse meio de comunicação social pode resultar na cassação do registro ou do mandato (caso já eleitos), além da inelegibilidade e possíveis sanções criminais, conforme o art. 323, § 1º do Código Eleitoral.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) analisa o impacto da tecnologia em eleições pelo mundo: o laboratório monitora seis eleições pelo mundo por meio de ferramentas avançadas de busca, além do apoio de profissionais de linguística, para conseguir rastrear o maior número de casos ao redor do planeta. Por exemplo: foram encontrados vídeos com a reprodução de pessoas mortas na África do Sul; no México, o uso diversificado das IAs caracterizaram eleição marcada por onda de violência política.
Verifique a fonte: sempre cheque se a informação vem de fontes confiáveis, como veículos de comunicação respeitáveis ou sites oficiais.
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Faça pesquisas: compare a notícia com outros meios de comunicação. Se a informação só aparecer em um lugar, é um sinal de alerta.
Cheque a data da publicação: notícias antigas muitas vezes são compartilhadas como se fossem atuais. Verifique se o conteúdo é recente e relevante.
Use ferramentas de verificação: utilize sites especializados em checar fatos, como Agência Lupa, Fato ou Fake ou ainda Aos Fatos, para validar a veracidade das informações.
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Match na desigualdade social? Aplicativos de paquera ajudaram a aumentar as desigualdades sociais nos EUA. Estudo demonstrou os apps permitem que as pessoas escolham um parceiro com base em critérios como educação, etnia e dinheiro, por exemplo, o que exclui potenciais "matches" de classes sociais diferentes. (UOL)
Xô, pirataria: Operação do Ministério da Justiça e Segurança Pública contra pirataria tira do ar mais de 600 sites e apps de streaming ilegal. (Terra)
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